O futuro do campo está diretamente ligado ao desenvolvimento das forças que atuam sobre ele.
Por isso, a evolução da profissão de engenheiro agrônomo inova o nosso setor.
Escutar suas experiências está no DNA da ADAMA e é uma forma de impulsionar toda a agricultura.
Confira a seguir os relatos especiais de alguns destes profissionais sobre os desafios, suas entregas e o futuro da área.
Ao final desta página, compartilhe também o seu depoimento!
Sheila
Silva
Eng. Agr. de Desenvolvimento de Mercado da ADAMA
Araxá/MG
" Ser engenheira agrônoma significa muito mais do que uma profissão: é uma satisfação poder contribuir com a cadeia de produção de alimentos, levando conhecimento e soluções tecnológicas que ajudam os produtores a lidarem melhor com as adversidades do campo.
O engenheiro agrônomo é um profissional multidisciplinar. Ele precisa entender sobre manejo de pragas e doenças, irrigação, nutrição, diferentes culturas, sobre gestão de pessoas, contabilidade e inteligência de negócios. Então, eu acredito que o grande desafio da profissão é unir todos estes pontos para se tornar um profissional completo.
No nosso dia a dia, nós estamos em contato direto com a lavoura e os produtores, ouvindo quais são as principais demandas dentro do processo produtivo. Por exemplo: na cultura da batata, uma das maiores preocupações é a mancha de alternaria. Diante disso, nós buscamos desenvolver e entregar as melhores soluções para o manejo dessa doença.
Eu acredito que, num futuro bem próximo, a agricultura vai estar cada vez mais tecnificada - um exemplo disso é a aprovação recente do uso de drones para pulverização. Então, o profissional engenheiro agrônomo precisa também estar sempre atualizado para se manter no mercado de trabalho. "
Neivaldo
Cáceres
Consultor de Pastagem
NTC ConsultAgro
" Quando você está doente, você procura um médico e espera uma resposta para o seu problema. Com o pecuarista e o agricultor, também é dessa forma: eles necessitam de um profissional que contribua de forma especializada.
Então, cabe ao engenheiro agrônomo se profissionalizar, aprender muito e profundamente sobre a sua área, para poder entregar a solução que o pecuarista e o agricultor precisam.
O profissional deve se capacitar e não deixar nunca de se atualizar, até porque a realidade que você enfrenta hoje é uma, mas os novos desafios estão surgindo diariamente e cada safra é uma safra diferente.
Algo muito interessante na nossa atividade é que não existe uma “receita de bolo”. Para cada situação, você tem uma determinada solução, nem sempre há uma única resposta certa. Às vezes, você tem várias respostas certas para o mesmo problema. O engenheiro agrônomo deve saber discernir a problemática e as soluções.
Às vezes, eu escuto o agricultor falar “ah, esse ano está diferente, nunca foi assim”. Eu, com 38 anos de carreira, vi 38 safras diferentes. Não há regras. Então, se você não tem uma boa formação profissional, você não consegue identificar onde estão as variantes.
Imagine a realidade que existia no país há 30 ou 40 anos, as mudanças são radicais. Principalmente nesses tempos em que nós estamos vivendo, as transformações ocorrem numa velocidade frenética.
Por isso, quando eu vejo um bom resultado, o sentimento é extremamente gratificante - solucionar um problema para alguém que está enfrentando e esperando que você traga aquela solução.
Eu considero a principal característica da profissão de engenheiro agrônomo a paixão pelo que a gente faz. E isso, para mim, é fundamental em qualquer atividade, é o que promove o sucesso em sua carreira."
Carlos
Forcelini
Consultor de Fitopatologia
Agrotecno Research
" Já sou formado há 38 anos. Quando eu estava estudando agronomia, as informações para nos atualizarmos estavam disponíveis somente em livros, que eram publicados de tempos em tempos. Hoje, nós, engenheiros agrônomos, temos uma dinâmica de informações muito melhor, pois elas estão disponíveis em vários meios, especialmente na Internet.
Mas é muito importante que a gente se lembre que o nosso principal laboratório é o campo. É lá que nós devemos estar, acompanhando periodicamente as atividades, os dias de campo, as pesquisas e os resultados, porque essa é a nossa principal fonte de informação.
Afinal, a melhor maneira de ouvirmos as demandas do setor é estarmos próximos dele e dos produtores, conhecendo as realidades de cada um e das nossas regiões produtoras.
É nosso dever trazer essas demandas para a pesquisa, buscar as informações onde elas estão disponíveis, trocar experiências com os colegas e levar de volta essas informações, de uma forma simples e viável, para o produtor. Devemos analisar sempre todos os aspectos, não somente o econômico, mas também o técnico, o ambiental e o social. "
Eduardo
Souilljee
Gestor de Insumos
Sementes Roos
" Ser engenheiro agrônomo é fazer parte do que vai à mesa de cada um de nós todos os dias. Nosso trabalho é buscar entender as necessidades do produtor e do consumidor e, através da tecnologia, trazer soluções sustentáveis.
Eu poderia dizer que o maior desafio do engenheiro agrônomo é produzir mais com custo menor, protegendo o meio ambiente, mas, na verdade, eu imagino que seja transferir e aplicar tecnologia no campo.
Para mim, o agrônomo do futuro deixará de pensar somente em qualidade e quantidade de produção, focando em alimentos funcionais; ou seja, uma sinergia com a medicina preventiva."
Adriano
Boss
Eng. Agr. de Desenvolvimento de Produto da ADAMA
" Assim como as demais profissões, nós, engenheiros agrônomos, também temos dificuldades cotidianas: temos que resolver os problemas das lavouras, tomar as melhores decisões, trazer soluções para aumentar a rentabilidade e também estratégias para o uso sustentável da terra. Isso exige que nós estejamos sempre numa evolução constante.
No futuro, vejo que isso será ainda mais evidente. Teremos que lidar com as adversidades climáticas, principalmente a falta de água, o aumento da população e problemas de resistência.
Hoje, vivemos a agricultura chamada “4.0”, que emprega alta tecnologia, mas também traz custos mais elevados e necessita de alto rendimento para ser rentável. Cabe também a nós este entendimento.
Eu escolhi esta profissão porque é gratificante. Junto aos agricultores, somos responsáveis pela economia e pela alimentação do mundo. Estar próximo dos produtores, ouvindo seus conhecimentos da prática, do dia a dia, entendendo suas necessidades, é o que nos ajuda a ter sabedoria para lidar com as adversidades e entregar as melhores soluções. "
Jeferson
Beck
Representante Técnico de Vendas da ADAMA
Itapetininga/SP
" Ser engenheiro agrônomo, para mim, é a realização de um sonho. É trabalhar com vida, preservar, conservar e buscar incessantemente uma maior produtividade.
Hoje, o profissional tem que ter uma capacidade muito grande de adaptação, já que nós passamos de uma utilização do arado, do subsolador, ao plantio direto, ao domínio de biotecnologias, à utilização de drones.
Nós estamos vivendo a era digital, e eu vejo que o engenheiro agrônomo do futuro precisará de uma capacidade muito grande de sintetizar as diversas informações advindas da tecnologia, aliando os interesses do cliente à busca pelos melhores resultados.
A forma que eu escuto, entendo e entrego ao campo é justamente o uso do meu conhecimento para responder às principais necessidades do produtor, utilizando técnica, empatia, criatividade e humildade para atendê-lo.
Eu acredito que o maior desafio do engenheiro agrônomo está em formar um elo de confiança e credibilidade junto ao produtor rural, além de ter a habilidade de comunicar que não é somente um produto que irá resolver um problema, mas sim a associação, a sinergia, com os tratos culturais."
Marcela
de Oliveira
Representante Técnica de Vendas da ADAMA
Querência/MT
" Ser engenheira agrônoma é uma honra. É se reinventar a cada mudança do setor. É uma profissão dinâmica e colaborativa, que eu tenho muito orgulho em fazer parte.
Para mim, não existe entendimento sem escuta ou entrega sem entendimento. Em nossa carreira, temos que escutar ativamente, não só “o quê”, mas “como” o cliente se comunica, entendendo as reais demandas para conseguir formular, propor e entregar soluções cada vez mais assertivas.
Por isso, eu acredito que o engenheiro agrônomo do futuro tem que ser moldado hoje, já que ele vai ser um um profissional multidisciplinar que vai acompanhar toda a evolução das tecnologias digitais.
Um dos principais desafios da carreira é justamente se adaptar às constantes mudanças de cenário, acompanhando a adoção das novas tecnologias e atendendo a exigência cada vez maior de termos múltiplos conhecimentos."
Silvino
Quadros
Representante Técnico de Vendas da ADAMA
Cascavel/PR
" Ser engenheiro agrônomo é ser um profissional que contribui com a produtividade, a riqueza nacional e o combate à fome.
Nosso trabalho envolve várias áreas do conhecimento. Então, é preciso estar constantemente se atualizando para acompanhar a evolução da agricultura. Na minha opinião, este é um dos nossos maiores desafios.
A evolução da nossa carreira está em usar o conhecimento aliado à tecnologia. Juntando estas duas áreas, o profissional pode contribuir muito mais com o campo.
Para mim, o agrônomo do futuro é este que une as melhores técnicas ao uso das inovações. Já que, quando você multiplica o conhecimento, você contribui com a transformação da agricultura. "
Diego
Raymundo
Representante Técnico de Vendas de Inovação da ADAMA
" O perfil do engenheiro agrônomo vem mudando ao longo do tempo. Os clientes, as culturas e as adversidades exigem que o profissional se atualize sempre para conseguir atender às diferentes situações em que estamos inseridos no dia a dia.
Hoje, o profissional precisa entender de soluções e produtos, mas também de relacionamento com o cliente, a fim de que possa entregar inovações que supram as necessidades dos agricultores.
Ser engenheiro agrônomo, para mim, é a realização de um sonho. É poder levar ao produtor soluções inovadoras que potencializam a sua produção, que entregam os melhores resultados e que o auxiliam no que ele faz de melhor: alimentar o mundo.
Por isso, eu escuto quando o campo precisa de tecnologia. Eu entrego soluções para que o produtor tenha mais comodidade, praticidade e qualidade no seu trabalho. Eu ouço quando o campo grita pela necessidade de produzir mais e entrego a inovação que busca o melhor resultado.
É esse o maior desafio em ser engenheiro agrônomo: saber escutar o que a agricultura do nosso país precisa. Saber levar inovações, produtos e soluções que se adequem à realidade dos diferentes produtores que compõem o agro brasileiro. "
Décio
Fernando Neuls
Consultor Técnico
Kakau Insumos
" Os desafios da carreira de engenheiro agrônomo são inúmeros e começam pelo nosso dia a dia: pelo frio na manhã de inverno, pela tarde quente de calor no verão, pela poeira, pela estrada, pela chuva que não veio, pela geada que nos pega de surpresa.
Mas o grande desafio, para mim, está na nossa capacidade de mover pessoas, de influenciá-las, de quebrar paradigmas, de inovar. Para gerar uma inovação não basta ter o conhecimento, a gente precisa fazer com que ela chegue ao campo. Para isso, a gente necessita de pessoas capacitadas.
Outro grande desafio é manter-se atualizado. As mudanças na agricultura são extremamente rápidas, então é necessário ter uma rede de contatos, estabelecer diálogo com pesquisadores, profissionais de empresas e colegas para poder prestar um serviço de qualidade.
As demandas da agricultura são muitas. É necessário que a gente ouça o que vêm do campo para poder apresentar soluções. E essas soluções dependem muitas vezes de uma rede de contatos que a gente estabelece, além da proatividade. A gente não pode ser pego de surpresa, é preciso trabalhar de forma antecipada, antevendo os problemas e tendo uma visão de sistema, envolvendo sustentabilidade, economia, produtividade, sociedade e meio ambiente.
O futuro traz também as “agriculturas digitais”. Para mim, que já tenho meus cabelos brancos, passa a ser outro desafio: se adequar a essas tecnologias que jamais vão substituir a presença do engenheiro agrônomo no campo, mas que vão servir de subsídio para que a gente seja mais assertivo nas tomadas de decisões e nos processos produtivos.
Por isso, o engenheiro agrônomo do futuro vai precisar ter uma visão muito ampla e sistêmica, entendendo toda a atividade como um sistema produtivo. Vai precisar integrar a agricultura digital aos conceitos básicos que forjam o nosso campo e ter uma rede de contatos que permita a atualização em tempo real, já que as mudanças na agricultura e na agronomia são muito rápidas, o que exige dinamismo e uma capacidade de se reinventar todos os dias.
Por tudo o que vemos no Brasil, pelo nosso compromisso com a produção de alimentos e de energia, pela busca por cada vez mais eficiência, eu enxergo a profissão de engenheiro agrônomo como muito promissora. Nosso papel é fundamental nestes processos. "
Compartilhe conosco a sua experiência!
Para você, como será o engenheiro agrônomo do futuro?